Na minha mente está a recente matança de cristãos coptos no Egito. Na noite do domingo 9 de outubro passado, no Cairo, esses cristãos organizaram uma vigília pacifica na frente da sede da emissora estatal de televisão. Ao redor de mil manifestantes coptos reunidos ali foram reprimidos pelos muçulmanos radicais com apoio das forças do exercito. Muitos deles morreram (entre 19 a 40). Eles se manifestavam contra a queima criminosa de duas igrejas coptas por arruaceiros muçulmanos, e contra a rápida escalada da violência (com apoio do governo) apos a queda do ex presidente Hosni Mubarak. Mais foram atropelados por veículos militares, espancados, baleados e arrastrados pelas ruas do Cairo na frente da emissora estatal a que ficou calada e não informou como deviera os fatos. O único informe que fez foi de tres soldados mortos no confronto.
Os cristãos coptos representam a comunidade cristã de cerca de 8 milhões de pessoas cuja presença no Egito precede em varias séculos a dominação islâmica.
Em Irã, lembro o caso do pastor Youcef Nadarkhani quem foi primeiramente condenado a morte por lapidação sob acusação de ser apóstata ao se recusar a renegar da sua fé cristã e se converter ao islã e por tentar opôr-se que seus filhos fossem obrigados a estudar o alcorão. Depois que o seu caso foi conhecido no ocidente, os iranianos mudaram de plano, abandonando a acusação de apostasia e condenando-o agora a morte por estupro. Não existe lei contra a apostasia no Irã, mais o aiatolá Khomeini era contrario, isso bastava. Mesmo assim nunca ter sido acusado ou condenado por estupro, isso agora não tem importância para eles.
Antes da revolução islâmica do Irã, no governo do xá Reza Pahlevi os cristãos lá eram mais o menos livres pra praticar a sua fé. Hoje estão sujeitos aos caprichos dos soberanos muçulmanos que não conhecem outra lei que não seja a supremacia do islamismo.
No Iraque, Irã e Siria tem promovido a insurgência nesse país apos a derrubada do governo de Saddam Hussein pelos norteamericanos. A guerra sangrenta contra os cristãos lá não sai nos manchetes. Faz um ano, 58 fieis foram mortos numa igreja católica em Bagdá, alguém nas nossas igrejas lembra?. Faz 10 anos Iraque tinha 800 mil cristãos, hoje não ficam mais de 150 mil. Na Turquia, sede da mais grande igreja primitiva na cidade de Efeso, a população cristã foi reduzida de 2 milhões ao fim da 1ª guerra mundial para menos de 100 mil no dia de hoje. Na Síria, na época da sua independência a população cristã era cerca de 50%, hoje não sobrepassa a 4%. No Líbano, que obteve sua independência da Frância em 1946, nessa época os cristãos eram mais de 50%, hoje são menos do 30%. Na Jordânia, ha 50 anos atras tinha 18% da sua população cristã., hoje é apenas 2%. Essa tendencia repete-se nos demais países islâmicos.
O povo cristão são proibido de praticar sua fé na Arabia Saudita. No Paquistão os cristãos são sistematicamente destruídos pelos grupos islâmicos apoiados pelo governo. E comum lá os incêndios das igrejas, as conversões forçadas , estupros, assassinatos, persiguição e sequestros. Assim como os judeus foram expulsos das suas casas dos países árabes após a criação do Estado de Israel, a mesma coisa vem ocorrendo com algunas famílias cristãs. Muitos tem emigrado para outros países fugindo da perseguiçaõ.
Bechara Rai, patriarca católico maronita do Líbano recentemente fez uma advertência ao governo francês a través de seu ministério de Relações exteriores. Ele diz que os cristãos da Síria caso que seu presidente Bashar Assad seja derrubado sofreram a dura repressão pela oposição dos exaltados muçulmanos , pelo que pede que a Frância faça pressão para que se respeite a liberdade religiosa das minorias nesse país. O governo Frances reagiu com irritação as advertências de Rai. Hoje esse patriarca se encontra visitando a comunidade maronita dos Estados Unidos e tinha marcada uma entrevista com Barack Obama, mais este recusou recebe-lo logo de conhecer a reação do governo francês.
O menssage que Obama deu para os cristãos do mundo islâmico é de total indiferença, pois em vez de usar a sua influencia para fazer respeitar os direitos das minorias não islâmicas em um eventual governo pós-Assad, Obama decidiu boicotear ao patriarca por chamar a atenção sobre o iminente perigo que o povo não islâmico sofrerá na Síria.
Para que dizer do silencio das igrejas cristã ocidentais. Silencio culposo pela falta de conhecimento o pela falta de visão sobre o que esta acontecendo na chamada primavera árabe. Sem dúvida e muito bom que as ditaduras caiam (veja meu comentario sobre a queda de Gaddafi no endereço seguinte: http://www.djoaoninguem.blogspot.com/) e chegue a democracia a esses países. Mas os custos até agora vão ser pagos pelas minorias não muçulmanas ao se impor lá, a chamada lei islâmica. Com isso o mundo ocidental faz a vista grossa do que possa passar com a comunidade cristã na Síria. assim como também tem reagido tarde demais e com debilidade ante os atropelos as liberdades e direitos elementares dos cristãos coptos no Egito, e como acontecerá com certeza, com o povo cristão na Tunísia e na Líbia.
Paradoxalmente, no único país em que a comunidade cristã cresce no oriente meio é em Israel. Não assim nos territórios dos palestinos . Na faixa de Gaza após o governo palestino ter assumido a soberania e administração deses territórios (ano 2007) a população cristã de mais de 3 mil membros que tinham igrejas, lojas, trabalhos etc. sofreram cruenta perseguição com igrejas queimadas, livrarias, conventos e bibliotecas incendiadas e cristãos mortos por Hamas sem que ninguém fora culpado. Na cidade de Belem, situada no território dos palestinos, tinha uma população de 80% cristã, hoje tem baixado para 20% apos que a autoridade palestina fora estabelecida ali em 1994.
Vejo hoje como muitos que dizem ser cristãos, são ferrenhos defensores dos palestinos e tem acusado Israel de estado terrorista. Duvido realmente que os tais sejam seguidores de Cristo Jesus. Lideres que alguma vez foram cristãos como por exemplo o presidente Venezuelano Hugo Chávez, tem se somado ao antissemitismo amaldiçoando a Israel e se fazendo de olhos fechados ante os gravíssimos atropelos ao povo cristão que mora nos paises muçulmanos. (Neste caso a sua conduta e entendível pois ele tem agido com a mesma intolerância na frente dos cristãos da Venezuela) Acho que é a hora de levantar a voz, o nosso clamor primeiramente para o nosso Deus para pedir a sua proteção sobre os que sofrem perseguição; e também pelos inimigos pra que sejam iluminados e possam se virar das suas má ações, se voltando para uma conduta donde impere a tolerância, o dialogo e o convívio em paz e amizade. Acho que também como cristãos nos temos que nos manifestar pra que o mundo secular saiba nossa preocupação e rechaço da violência, esmagamento e perseguição dos nossos irmãos.
O povo cristão são proibido de praticar sua fé na Arabia Saudita. No Paquistão os cristãos são sistematicamente destruídos pelos grupos islâmicos apoiados pelo governo. E comum lá os incêndios das igrejas, as conversões forçadas , estupros, assassinatos, persiguição e sequestros. Assim como os judeus foram expulsos das suas casas dos países árabes após a criação do Estado de Israel, a mesma coisa vem ocorrendo com algunas famílias cristãs. Muitos tem emigrado para outros países fugindo da perseguiçaõ.
Bechara Rai, patriarca católico maronita do Líbano recentemente fez uma advertência ao governo francês a través de seu ministério de Relações exteriores. Ele diz que os cristãos da Síria caso que seu presidente Bashar Assad seja derrubado sofreram a dura repressão pela oposição dos exaltados muçulmanos , pelo que pede que a Frância faça pressão para que se respeite a liberdade religiosa das minorias nesse país. O governo Frances reagiu com irritação as advertências de Rai. Hoje esse patriarca se encontra visitando a comunidade maronita dos Estados Unidos e tinha marcada uma entrevista com Barack Obama, mais este recusou recebe-lo logo de conhecer a reação do governo francês.
O menssage que Obama deu para os cristãos do mundo islâmico é de total indiferença, pois em vez de usar a sua influencia para fazer respeitar os direitos das minorias não islâmicas em um eventual governo pós-Assad, Obama decidiu boicotear ao patriarca por chamar a atenção sobre o iminente perigo que o povo não islâmico sofrerá na Síria.
Para que dizer do silencio das igrejas cristã ocidentais. Silencio culposo pela falta de conhecimento o pela falta de visão sobre o que esta acontecendo na chamada primavera árabe. Sem dúvida e muito bom que as ditaduras caiam (veja meu comentario sobre a queda de Gaddafi no endereço seguinte: http://www.djoaoninguem.blogspot.com/) e chegue a democracia a esses países. Mas os custos até agora vão ser pagos pelas minorias não muçulmanas ao se impor lá, a chamada lei islâmica. Com isso o mundo ocidental faz a vista grossa do que possa passar com a comunidade cristã na Síria. assim como também tem reagido tarde demais e com debilidade ante os atropelos as liberdades e direitos elementares dos cristãos coptos no Egito, e como acontecerá com certeza, com o povo cristão na Tunísia e na Líbia.
Paradoxalmente, no único país em que a comunidade cristã cresce no oriente meio é em Israel. Não assim nos territórios dos palestinos . Na faixa de Gaza após o governo palestino ter assumido a soberania e administração deses territórios (ano 2007) a população cristã de mais de 3 mil membros que tinham igrejas, lojas, trabalhos etc. sofreram cruenta perseguição com igrejas queimadas, livrarias, conventos e bibliotecas incendiadas e cristãos mortos por Hamas sem que ninguém fora culpado. Na cidade de Belem, situada no território dos palestinos, tinha uma população de 80% cristã, hoje tem baixado para 20% apos que a autoridade palestina fora estabelecida ali em 1994.
Vejo hoje como muitos que dizem ser cristãos, são ferrenhos defensores dos palestinos e tem acusado Israel de estado terrorista. Duvido realmente que os tais sejam seguidores de Cristo Jesus. Lideres que alguma vez foram cristãos como por exemplo o presidente Venezuelano Hugo Chávez, tem se somado ao antissemitismo amaldiçoando a Israel e se fazendo de olhos fechados ante os gravíssimos atropelos ao povo cristão que mora nos paises muçulmanos. (Neste caso a sua conduta e entendível pois ele tem agido com a mesma intolerância na frente dos cristãos da Venezuela) Acho que é a hora de levantar a voz, o nosso clamor primeiramente para o nosso Deus para pedir a sua proteção sobre os que sofrem perseguição; e também pelos inimigos pra que sejam iluminados e possam se virar das suas má ações, se voltando para uma conduta donde impere a tolerância, o dialogo e o convívio em paz e amizade. Acho que também como cristãos nos temos que nos manifestar pra que o mundo secular saiba nossa preocupação e rechaço da violência, esmagamento e perseguição dos nossos irmãos.
Incluso o enlace do artículo sobre a condena da ONU sobre as violacções aos direitos humanos no Irã publicada no site Actualidad RT da España:
Hoje 7-01-2012, incluo noticia da Folha.com sobre violencia assassina dos grupos islâmicos na Nigeria:
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